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Existe vida sem tecnologia?

Fiz esta pergunta e horas de debate entre eu e minha esposa sobre este assunto. Será que depois de experimentarmos o melhor da tecnologia ainda podemos ficar sem ela?

Sempre tento fazer isto… Fica um tempo, um dia, um turno que seja sem usar telefone, computador, etc… As vezes, vale muito a pena.

A amada esposa aceitou o desafio do debate e escreveu um artigo sobre o tema, confira abaixo:

 

Vida Pré Iphone e Pós Iphone

Bom, esse post foi “encomendado” pelo maridón. Vou contar como tem sido minha experiência com esse desejo de consumo de muita gente.

Eu nunca fui muito apegada a aparelhos celulares. Na verdade, até o meu Iphone, só tinha tido um aparelho novo, ou seja, comprado para mim (Motorola U9, roxinho lindo, que a nossa cachorrinha “comeu” no primeiro dia que eu estava desfilando o aparelho). Na minha concepção, mandando torpedo e permitindo ligações, era o que bastava.

Já o maridón, se pudesse, trocava de celular como troca de roupa, ou seja, sou uma eterna herdeira dos aparelhos dele. O último deles foi um Blackberry que me expandiu os horizontes, como comentei num post anterior. Possibilitava-me acesso às redes sociais, internet e e-mails, ou seja, eu não precisava chegar em casa e ainda ter mais uma jornada em frente ao computador para me atualizar do que estava acontecendo no mundo e o que tinha recebido de e-mails (para quem trabalha o dia todo em frente a um PC, sabe que chegando em casa quatro horinhas na internet parecem ser uma, e quando nos damos conta, a noite passou e nada de útil em prol do lazer foi feito). Maridón sempre dizia: “o dia que tu tiveres um Iphone, tu não vai querer outro aparelho”. E eu sempre fazia pouco caso e dizia que o celular deveria me servir, e não eu ao celular.

Eis que ganho “a minha primeira maçãzinha mordida” esse ano. Demorei um pouquinho para pegar as manhas, posso dizer que ainda não sou expert em tudo o que o aparelho pode oferecer, mas dentro das minhas necessidades me viro bem.

No meu caso, que não uso o celular para fins profissionais, é ótimo: acesso as minhas contas de e-mails do aparelho, redes sociais com muito mais facilidade e rapidez do que no Blackberry. A meu ver, o único lado negativo do Iphone é a bateria, que dura pouquíssimo, e a o tamanho do aparelho.

E tenho um defeitinho: adooooooro jogos, de qualquer tipo. Desde um quebra-cabeça de cinco mil peças para montar, canastra até Michael Jackson – The Experience (esse, para Xbox360… A-DO-RO!!!). Assim, o Iphone virou meu companheiro inseparável, com zilhões de jogos (muitos deles gratuitos). Geralmente quando leio algum release de jogo para Iphone na internet, costumo baixar e testar (atualmente Diamond Dash, Draw Something, Sing Something e Sing Pop são os meus queridinhos).

Também adoro fazer artesanato, de tudo um pouquinho, desde tricô até trabalhos com E.V.A… O acesso rápido aos vídeos do Youtube me ajuda muito a ter ideias sobre o que fazer. Posso dizer que o meu net book está em processo de aposentadoria, a mais de um mês não é ligado.

Leia-se não ganhamos um centavo fazendo propaganda do legado de Steve Jobs, muito pelo contrário, gastamos muitos “dinheirinhos” com a nossa parafernália tecnológica. Posso dizer que sou mais uma que defende a teoria de que quem compra um Iphone, não troca jamais.

Nós, lá em casa, ouvimos músicas, fazemos lista de supermercado, acessamos a programação da TV e cinema, lemos revistas, livros, baixamos receitas de pratos diferentes, tudo diretamente no Iphone. Tornou-se quase um “cinto de utilidades do Batman”: o mundo ao alcance de um ícone.

E a vida ficou muito mais fácil e sobrou mais tempo para o lazer. Thank you Steve Jobs, good job!

Polliana Giraldello

 

Faça a sua parte: uma atitude vale mais do que mil palavras.

Esses dias, eu estava repensando alguns posicionamentos que adotamos, em prol de ajudar ao próximo. Nisso, lembrei-me de uma famosa fábula, que colaciono abaixo:

A fábula do incêndio e do passarinho
Certa vez, houve um incêndio na floresta.
Enquanto todos os animais fugiam em debandada, cada um procurando salvar a própria pele, um passarinho apanhou um dedal, e repetidas vezes após enchê-lo de água voava alto, despejando a água sobre o fogo.
Um macaco que também fugia apavorado, presenciando aquela cena gritou para o passarinho:
– Ei, seu bobo, você acha que vai conseguir apagar o incêndio sozinho?
Ao que o passarinho lhe respondeu:
– Eu não sei se conseguirei apagar o incêndio, mas estou certo de estar fazendo a minha parte.

Pensando nisso, vi como é simples “fazer a minha parte”. Posso até não mudar o mundo inteiro, mas me mudando, estou transformando o meu mundo e, quem sabe assim, um dia consigo mudar o mundo inteiro?
Nos dias que vivemos, sabemos apenas criticar o mundo, os políticos, as pessoas que jogam papel no chão, mas por que não se e analisa o próprio posicionamento?
Na empresa onde trabalho, há vários projetos nesse sentido, super viáveis de serem implementados em qualquer empresa. Vai de alguém “se puxar” e ser dono do pontapé inicial e aos demais se conscientizarem e aderirem a práticas que beneficiarão o meio ambiente e a sociedade como um todo.
Aqui separamos o lixo, e com os papéis, auxiliamos uma cooperativa de reciclagem, separamos os grampos dos papéis (isso auxilia a cooperativa de reciclagem, que além de poder vender o papel, comercializa o metal dos grampos também), juntamos notas fiscais para entidades assistenciais (notas que provavelmente iriam para o lixo, ou para o chão das ruas), periodicamente é realizada a “feira do desapego” onde as pessoas trocam coisas que gostariam de ter por outras que provavelmente seriam descartadas (como dizem, o lixo de uns é o luxo de outros), dentre outras atividades realizadas.
É fácil perceber que atitudes simples ajudam a fazer a diferença. Seja você também agente de transformação: “Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só. Sonho que se sonha junto é realidade” (John Lennon).

Polliana Giraldello

Seja objetivo e otimize o seu horário de trabalho!

Mesmo que raramente, acaba acontecendo com a gente: mesmo com um monte de trabalho a ser feito, o serviço não rende.

Lidamos o dia todo com um monte de informações e tarefas mas não se consegue produzir muito.

Muitas vezes, o problema surge devido à falta de organização nas suas tarefas. Seguem umas dicas para otimizar o seu trabalho.

Atitudes que a sabotam o bom andamento do trabalho:

– Ausência de foco: ocorre quando o colaborador acumula várias obrigações e deseja resolver tudo ao mesmo tempo. O resultado é que nenhuma das obrigações é realizada de maneira satisfatória.

– Falta de concentração na tarefa em execução: o colaborador leva para empresa problemas pessoais, além de conversas paralelas, que fazem com que o resultado fique prejudicado.

Veja bem, que não falo que a conversa paralela é inútil e só atrapalha! Muitas vezes, bater um papinho curto com os colegas ajuda a tornar o ambiente mais leve ou dar um intervalinho num trabalho pesado, para depois voltar a concentração necessária.

Muitas vezes, essas trocas de experiências entre os colegas acaba enriquecendo o trabalho, porque sempre cabem sugestões de ferramentas mais eficazes, maneiras de otimizar o trabalho, e dessa forma, a empresa como um todo sai ganhando.

– Ausência de planejamento: não sabendo se planejar, ocorre confusão e não se estabelece prioridades.

Pode parecer muito metódico, mas é extremamente necessário estabelecermos prioridades, com vistas a realizar uma atividade que precise ser concluída rapidamente antes da que não tem tanta urgência em ser concluída.

– Acomodação que gera desmotivação: muitos colaboradores não buscam fazer um trabalho diferenciado, criando um ciclo vicioso na relação acomodação e desmotivação.

Nesse caso, também cabe um puxãozinho de orelha nos gestores: muitas vezes, esses não oportunizam trabalhos diferenciados e desafiadores ao seu corpo funcional. O rodízio de atividades pode ser encarado como forma de busca de motivação, além da valorização do trabalho realizado.

– Procrastinação: é o famoso deixar tudo que se pode fazer hoje para o amanhã.

Muitas vezes, acaba sendo uma consequência da ausência de planejamento e desmotivação.

Lembre-se que o ditado correto é “nunca deixe para amanhã o que pode ser feito hoje”, e não o contrário!

– Refém de ferramentas tecnológicas: ficar apegada ao celular e ao uso de e- mail de forma errada (checar caixa de correspondência toda hora). Esse é um problema recorrente entre os proprietários dos famosos smartphones.

Te deixam conectados ao mundo: e-mails, facebook, skype, MSN, Orkut e por aí vai. E, como forma de se manter atualizada, você acaba ficando escravo do seu aparelho.

Eu mesma, pouco tempo atrás, tinha um Blackberry que a cada atualização no e- mail, ficava com uma luzinha vermelha piscando. Confesso que não resistia àquela luzinha e tinha que olhar o e-mail, nem que fosse apenas para excluí-lo e fazer a “luzinha insistente e incomodativa” parar de piscar.

Veja as principais dicas para otimizar seu tempo:

– Estabelecer prioridades: discipline-se a determinar sempre o que deve ser concluído antes e o que pode ser feito depois.

– Disciplinar reuniões: foque-se no objetivo que pretende alcançar com essas reuniões, de modo a não permitir que elas virem um happy hour, para falar de futebol, o último capítulo da novela, da namorada nova ou do último lançamento em termos de maquiagem.

– Disciplinar horários para conversas: aqui, deve ter-se em mente que uma boa dose de parcimônia resolve o problema, até porque, obviamente, não somos robozinhos com botão de liga e desliga das cordas vocais. Somos seres comunicativos, e a comunicação também é importante no ambiente de trabalho. Já dizia o Chacrinha, “quem não se comunica se trumbica”!

– Estabelecer código de conduta telefônica e para eletrônicos: essa parte, a meu ver, tem de partir do próprio colaborador. O telefone da empresa tem de ser usado para fins profissionais! É em função disso que as pessoas têm aparelhos celulares. Contudo, passar o tempo todo “trovando fiado” com o amigo da faculdade, ou o vizinho amigo de infância é total falta de senso! Ligações particulares em horário de trabalho devem ser exceção, somente em casos de emergência, e não regra.

– Classificar as tarefas, realizando primeiro as mais urgentes e importantes: e aqui vai um ponto importante: cuidado com os prazos que necessitam ser atendidos! Eu, particularmente, para estabelecimento de prioridades e acompanhamentos de prazos, uso a agenda do Outlook: ele sempre avisa, com antecedência de 15 minutos, prorrogáveis, as atividades que necessitam ser finalizadas em determinado prazo. Não fique só nessa coisa de “eu tenho memória de elefante”. Você é humano, portanto falível; já o Outlook tem menos chances de “esquecer” alguma coisa do que você.

– Evitar acumular funções que não sejam suas: lembro que essa dica não tem nada ver com “cada um com seus problemas”. É salutar auxiliar os colegas quando os mesmos estão com dificuldades, até mesmo porque uma mão lava a outra e, da próxima vez, pode ser que seja você que precise de auxílio. Contudo, foque-se nas suas responsabilidades e, se as mesmas estiverem com prazo de finalização apertado, não assuma para si as atividades dos colegas. Ele sempre pode dar um jeitinho de conseguir sozinho, ou essa atividade pode ser executada com seu auxílio posteriormente, se ele for organizado.

 

Polliana Giraldello