Somos consumidores? #Opinião

15 de Março. Dia mundial do consumidor. Somos consumidores em diversas ocasiões e momentos.

Segundo a lei, somos consumidores por sermos destinatários finais de consumo:

Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.

Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

(Código de Defesa do Consumidor)

E na vida?

Consumimos o quê?

Temos acompanhado o consumismo de maneira desenfreada, seja em tecnologia, seja em produtos de marca, seja em inúmeras questões.

Mas, qual o real motivo disto?

Sucesso do marketing das empresas?  Obviamente que não é apenas isto.

Como opinião deste subscritor, um dos principais motivos que isto ocorre é por estarmos em uma sociedade de solidão, mesmo que acompanhados.

Como assim?

As pessoas tem buscado no consumo as questões existenciais de si mesmas, como se um bem/serviço levasse a solução das suas problemáticas.

Querem adquirir tudo que é lançado, para que tendo as novidades em suas mãos e corpos possam dizer que estão na crista da onda, estão na moda, estão antenados e são descolados.

E a essência, onde fica?

Como podemos buscar em materiais ou serviços aquilo que deveria estar dentro de nós mesmos?

Buscar na fragilidade do sexo unicamente por sexo, enquanto queremos em fato é amor com o sexo como consequencia.

Buscar paz interior brigando e berrando com as pessoas.

Buscar ser feliz, enquanto pensa e age apenas com problemas e infelicidades.

A resposta para o consumismo desenfreado como fuga de uma conversa consigo mesmo é enfrentar isto e conhecer a si mesmo.

Profissionalmente falando não fica diferente.

Temos avidez por informações, queremos cursos, pós, mestrados, doutorados, e ao mesmo tempo, com tanta abundância de conhecimento, não temos a informação virando conhecimento.

Vislumbramos teses maravilhosas copiadas inúmeras repetidas e vezes, sem nenhum tipo de pensamento acerca disto.

São pessoas que pensam que são advogados porque copiam iniciais, teses e modelos e saem por aí ganhando clientes e algumas causas também.

Estamos fadados a sermos consumidores do pensamento de outros?

Estamos direcionando a advocacia para o quê?

Quem pensa na advocacia, profissão e suas verdades?

Somos consumidores finais de vários produtos jurídicos: Softwares, processo eletrônico, computadores, escaners, impressoras… Mas, somos geradores de inteligência jurídica?

O que realmente importa é a inteligência do ser humano.

Sejamos consumidores da informação para gerarmos conhecimento e assim evoluirmos.

Caso contrário, qualquer consumo que fizermos será inócuo.

#Ficaadica

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Article by Gustavo Rocha

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