Assisti neste feriado o filme Tropa de Elite 2. A saga do agora Coronel Nascimento é digna de parabéns. Um filme que prima pela realidade, sem questões óbvias, nos instiga a reflexão.
Dois pontos principais quero destacar no filme, mesclando com a ideia de gestão:
1. O senso de equipe do BOPE;
2. O enredo que demonstra claramente que nada se constrói sozinho;
Sobre o senso de equipe do BOPE
Apesar de durante o filme o Coronel Nascimento ter sido afastado do BOPE ou em partes do filme não pertencer mais ao BOPE, mas sim a secretaria de segurança, ele tem o total apoio do BOPE nas investidas que precisa fazer, como o momento em que ele faz uma blitz para pegar o político e lhe encher de porrada…
Já perceberam a ideia núcleo disto?
Equipe. Uma sólida equipe que sabe seus valores, sabe quem são seus líderes, sabe que o mais importante não é o indivíduo sozinho, mas a equipe “caveira” como um todo.
OU seja, eles sabem que o BOPE é uma tropa de elite da polícia com objetivo de combater bandidos. Sabem que lá não tem moleza, não tem papo furado, é trabalho, tiros e resultados. Já perceberam que o melhor da satisfação dos comandantes e coronéis do BOPE é o bandido morto ou a situação resolvida?
Na sua equipe, a satisfação ocorre quando? Você divide os resultados? Sua equipe sabe do sucesso das operações em que estão envolvidas?
A sua equipe não precisa matar ninguém para ter sucesso. Precisa de metas, objetivos claros e palpáveis. Precisa saber e comemorar os resultados. Quem divide o sucesso, cresce mais e mais.
O enredo que demonstra claramente que nada se constrói sozinho
Quem viu a crítica social que o filme propicia compreendeu que tudo que aconteceu na saga do Coronel Nascimento foi devido a politicagem, corrupção, entre outros.
Aliás, o próprio filme nos leva a esta reflexão de que nada se faz sozinho. Lembram-se da fala do Coronel Nascimento na CPI? Ali ele percebeu que não haviam responsáveis esporádicos. Havia uma sucessão de responsabilidades.
Na sua empresa acontece o mesmo, não é?
De que adianta responsabilizar o estagiário pelo erro se o advogado não lhe explicou, ninguém se preocupou em monitorar suas atividades?
Não precisamos achar culpados, precisamos achara soluções. No início do filme o André quer assumir a responsabilidade pela invasão da cadeia e o Nascimento diz que mesmo ele tendo atirado, quem está no comando é ele. Que bela lição de responsabilidade.
Quem tem o risco do negócio?
Quem precisa estar preocupado com o sucesso do mesmo?
Quem?
Boa pergunta, não?
Lógico, a responsabilidade é dos sócios. Eles carregam o fardo do negócio. Seu fracasso ou seu sucesso.
Quer dizer, sem os papéis estarem claros no negócio, nada pode ir adiante.
Enfim,
O que a tropa de elite tem a ver com gestão?
Elementos que são imprescindíveis ao sucesso do seu negócio!
Seja a tropa de elite do seu escritório. Planeje, execute, monitore e controle.
Sucesso “caveiras”!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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